Quantas vezes já não nos pegamos a procurar de forma enlouquecida aquela linha de comando, quilométrica, que utilizamos uma única vez?
Muitas vezes, para não perdermos algum comando que pensemos ser importante, ou que iremos utilizar posteriormente, salvamos em arquivo de texto ou em alguma nota (Tomboy, por exemplo).
Então, porque não colocar essas linhas complexas de comandos, de uma forma intuitiva e como se fosse um comando nativo do linux?
Por exemplo, quando efetuo download de imagens de camera de segurança (gealmente 2 ou 3 por vez), eu preciso juntá-los para entregar a meus superiores, a linha que utilizo é a seguinte:
Após criar o alias, ficou dessa forma:
Está certo que não diminuiu tanto o comando, no entanto, já me economizou tempo, pois coloquei um nome que vou me lembrar e não preciso ficar lembrando, toda vez, quais as opções a serem colocadas.
Por onde começar?
A primeira coisa a fazermos é localizar o arquivo bashrc ou bash.bashrc:
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Pode ser que exista um no home de cada usuário: $HOME/.bashrc
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… que esteja no etc: /etc/bashrc
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… ou então em: /etc/bash.bashrc
A grande diferença, nesses casos, é que o arquivo em /etc é para todo o sistema e o encontrado na $HOME é apenas para aquele usuário.
O que vou passar aqui é system wide, ou seja, abrange todo o sistema, sendo assim, qualquer usuário poderá utilizar os aliases criados.
Depois de encontrar o arquivo, no meu caso /etc/bash.bashrc, vamos editá-lo utilizando o seu editor de textos preferido, e adicionar as linhas referentes à Definição dos aliases.
E após adicionar as linhas acima, vamos criar nosso arquivo bash_aliases, que é onde colocaremos nossos “comandos personalizados”. Caso você esteja fazendo isso no seu $HOME/bashrc, você poderá colocar os aliases direto no arquivo, sem depender de um arquivo externo, até mesmo no /etc/bash.bashrc isso pode ser feito, mas, em minha opnião, é muito mais organizado manter um arquivo externo para isso.
A sintaxe para a criação de aliases é simples: alias alias_name=’command’. Podendo ser utilizado aspas simples (‘) ou duplas (“) para definir o alias. Sendo assim:
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alias: comando que permite a criação de “apelidos”;
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alias_name: o apelido que vamos dar ao comando;
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command: o comando a ser executado quando digitado o “apelido”;
O aliases que coloquei no arquivo /etc/bash_aliases que está logo acima, contém alguns dos comandos que mais uso e que achei bacana compartilhar, sem contar que os comandos de montagem de pendrive podem ser encontrados aqui.
Vale notar, que utilizo as aspas simples (‘) para definir os comandos, isso porque, alguns comandos mais complexos necessitam do uso de ambas as aspas para que funcione de forma correta, a única forma de conseguir fazê-los funcionar, é testando a melhor combinação.
Eu estava colocando um alias no servidor squid que monitoro, para ver os logs de forma mais amigável. No final, quando terminei de colocar no arquivo a linha ficou dessa forma:
Um pouco complexo para se compreender, mas funcionou, isso é o que importa ou
não. Mas, na realidade, nesse caso, cada aspa simples (‘) foi colocada entre
aspas duplas (“), para que funcionasse corretamente.
Caso seja necessário remover algum alias é só editar o arquivo /etc/bash_aliases e comentar com # ou apagar. Uma pequena observação para quando efetuar modificações no arquivo citado, para que os apelidos funcionem corretamente, é necessário carregar o arquivo /etc/bash.bashrc, para isso basta executar:
E pronto! Você já pode utilizar os comandos personalizados com o “apelido” mais indutivo que foi criado.
E aí, o que achou?
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